A alimentação intuitiva é bem diferente das dietas tradicionais. Não prega a restrição de nutrientes, calorias e horários, mas leva em consideração seus sentidos e sua consciência.
Uma filosofia que considera ação saudável sobre sua imagem corporal e sua alimentação sem culpa. É uma alternativa para pessoas que não se dão bem com dietas restritivas, mas se preocupam com a saúde.
Vamos falar sobre alimentação intuitiva e sua importância para a saúde e bem-estar físico e mental? Continue a leitura, hoje a Atlhetica Nutrition vai te contar tudo sobre esse assunto!
O que é alimentação intuitiva?
A alimentação intuitiva é o ato de comer pela sua intuição. É sentir cada aspecto do corpo que envolve a alimentação e seus sentidos. Ser autor das suas escolhas de forma consciente.
É a ação de comer ao ter fome e parar quando ela acaba. Prestar atenção nas sensações que o alimento produz no corpo e optar por aqueles que são benéficas à saúde e ao bem-estar.
Diferente das dietas tradicionais, esse tipo de alimentação trabalha a autoestima e a imagem corporal sem causar culpa. Afinal, o processo intuitivo é de autoconhecimento e implica em saber diferenciar o que é “gostar” e o que realmente faz bem.
Essa filosofia foi criada nos anos 90, suas idealizadoras são Evelyn Tribole e Elyse Resch, que se aprofundaram no assunto em seus livros.
Na alimentação intuitiva não há regras? Como comer de maneira consciente?
Na alimentação intuitiva não há regras sobre horários, nutrientes e calorias. Mas há uma conscientização sobre o que se come. Entender o que é saudável e o que é benéfico para a saúde é a base deste processo.
No artigo da Healthline, detalha-se que a alimentação intuitiva deve ser baseada na fome física sem causar culpa.
Para entender melhor, precisamos começar definindo o que é a fome. De forma geral, podemos dividi-la em dois tipos: a fome física e a fome emocional. Ambas produzem sensações diferentes, mas que se não levadas em conta podem atrapalhar o processo. Então vamos lá:
- Fome física: são necessidades biológicas de nutrientes essenciais para a manutenção da saúde. Quando se tem fome física, o corpo promove sensações como: estômago vazio, mudança de humor e cansaço. Qualquer alimento satisfaz a fome.
- Fome emocional: tem haver com o psicológico. Desperta vontade de comer comidas reconfortantes. Geralmente despertada por sentimentos como: tristeza, ansiedade, solidão. Pode gerar culpa após comer.
Dessa forma, conseguimos diferenciar quando há necessidade física de comer, de quando é só uma vontade emocional. Analisando cada sensação que o corpo produz, podemos avaliar o momento certo de comer ou não.
É interessante fazer perguntas a si mesmo, antes de comer, como: Eu realmente estou com fome? O que estou sentindo? A consciência desses pontos são importantes nesta proposta.
Também é importante considerar as sensações após se alimentar. Quais sensações aquele alimento produziu no seu corpo? Você se sente bem ao comê-los? Você sente disposição para as atividades diárias ao comê-lo? Você realmente saboreou aquele alimento? Sentiu o aroma e a textura que ele te proporciona?
Essa é a essência desta filosofia. É prestar atenção e analisar todos os aspectos do ato de comer. E decidir o que é o melhor para nutrir seu corpo.